Dr. Conteúdo Curadoria e Inspiração – Escolas de Inglês

Resenha crítica (mais construtiva, aliás). É uma seleção de marcas para apreciação, “análise” e inspiração de suas atuações no Facebook. Contribuição nossa para você. Acompanhe.

Veremos aqui uma resenha crítica (mais construtiva, aliás). Trata-se de uma seleção de marcas para apreciação, “análise” e inspiração de suas atuações – neste caso, no Facebook. Mais uma contribuição nossa para você. Acompanhe.

Sabe aquela frase “Na vida nada se cria, tudo se copia”? Pois é, no meio online sempre encontramos isso, e não é uma prática politicamente correta. Porém, é sempre interessante inspirar-se nos erros e acertos de grandes marcas, até para avaliar como o mercado se desenvolve em cada setor.

Pensando nisso, semanalmente iremos avaliar como andam os conteúdos e a linha editorial de algumas marcas em segmentos específicos, para inspirar o trabalho de produtores de conteúdo (e criativos) e de gestores de mídias sociais/marketing/comunicação. (Não é nada perto do nosso trabalho de consultoria de conteúdo; é muito mais um exercício de observação do que qualquer outra pretensão. E frise-se que a ousadia de nossa parte vai até certo ponto, até porque, como não somos responsáveis pela gestão das mídias sociais ou da presença digital das marcas aqui elencadas, não conhecemos a fundo o seu universo, seus públicos-alvo e demais variáveis.)

Esperamos que você goste e que, claro, também comente o que achou. A opinião dos nossos leitores é fundamental para um bom compartilhamento da informação. Contamos com você!

Escolas de Inglês

Como estreia da nossa coluna, escolhemos analisar a atuação de grandes escolas de inglês no Facebook, mídia mais complexa e com mais usuários. O foco é compreender as ações de cada uma e o que realmente está dando certo ou não. Além disso, mostrar exemplos de conteúdo, visando à análise crítica.

Análise Geral

Fisk

A empresa aborda conteúdos institucionais trabalhando ações específicas online, assuntos tangenciais à empresa, como dicas de pronúncia e de gramática, além de assuntos que sejam interessantes para o público-alvo, sempre com um pouco de humor. Estes últimos são os que geram mais engajamento, demonstrando que a empresa sabe cativar seus usuários. Dicas de gramática e pronúncia estão, aqui e acolá, presentes nos conteúdos, e mostram que o público é interessado nesse tipo de informação.

Pontos positivos

Utilização dos recursos da ferramenta, deixando as postagens cada vez mais atrativas, gerando um engajamento maior.

Imagens bem coloridas de animais de estimação (pets) e outras relacionadas a comidas, objetos e casualidades dão um tom mais leve, emocional, pessoal e de proximidade com os usuários, que curtem, interagem e compartilham as postagens.

Pontos negativos

Talvez a maior falha esteja em não focar na sua expertise (ou core business), que é o ensino de línguas, oferecendo mais conteúdos relacionados a isso. Se não houvesse a rápida identificação pelo logotipo, poderia ser facilmente confundida com a fan page de qualquer loja de variedades. Mesmo sendo uma linguagem atrativa para o público, a empresa parece esquecer além da conta do negócio da marca, o que poderia ser sanado fazendo uma ligação de conteúdos mais próximos com o universo da empresa, e não utilizando demasiadamente aqueles com os quais o usuário apresenta mais identificação momentânea, o que pode não fixar a marca (isto é, imagens de pets, comidas e objetos, que são parte do positivo, podem virar negativo devido ao seu foco e à sua grande quantidade).

CCAA

Os assuntos são todos divulgados nas três línguas oficiais da escola: inglês, espanhol e português. Uma temática muito utilizada são músicas, filmes e notícias relacionadas a esses assuntos. Além disso, divulgam dicas de aprendizado e conteúdos tangenciais e cômicos que possam gerar interação com o público. Mesmo com um número razoável de fãs/curtidores (em torno de 52.000), existe muito pouco engajamento, o que sinaliza que, mesmo o conteúdo sendo interessante e relevante, a sua apresentação (formatos) talvez deva sofrer algumas alterações para melhoria. A linguagem abordada pode interferir no sucesso do conteúdo. O institucional da empresa é colocado em um plano bem distante, quase não havendo menção aos serviços e produtos.

Pontos positivos

Conteúdos interessantes sobre cinema, bandas da atualidade e dicas sobre as línguas lecionadas. Links interessantes que levam a conteúdos nas línguas oficiais da franquia, oferecendo maior contato do aluno/curtidor com tais línguas e incentivando, mesmo minimamente, seu aprendizado.

Pontos negativos

É preciso se atentar que o universo da marca e de seu público-alvo é muito maior do que o tratado na “linha editorial” atual.

Linguagem abordada não atrativa, e os recursos das ferramentas não são utilizados de forma que gere interação. Praticamente inexiste o uso de fotos e imagens (mesmo as simples; tampouco as atrativas), vídeos e perguntas.

Pedidos vazios como “levanta a mão quem curtiu” e “quem curtiu compartilha” dificilmente geram engajamento. É preciso ser mais instigante, questionador, emocional, diferente (e diferenciado).

Quem sabe personalizar os materiais gráficos (chamadas) para cada idioma, facilitando a identificação pelo usuário. Os links não encurtados ou não retirados das postagens acabam poluindo desnecessariamente a página.

É bem provável que a gestão seja feita por pessoal interno (e não por uma agência); talvez por isso, e por não haver um estudo maior focado na plataforma (Facebook), não se conheça as especificidades da mídia e como tirar o melhor proveito dela e dos curtidores já existentes.

Em resumo, falta visual/design atrativo, trabalhando o mix de formatos de conteúdos, com chamadas mais pessoais, emocionais e experienciais (envolvimento).

CNA

A empresa agrega os conteúdos tangenciais de acordo com o negócio, identificando a importância dos serviços e produtos da empresa. Mesmo sendo em forma de entretenimento, o link é feito, e é embasado com os conteúdos institucionais da empresa em outros perfis sociais (Twitter, por exemplo), sejam eles falando diretamente de serviços ou de concursos culturais. A empresa preza pelo que o público se identifica, mas sempre criando vínculo com o negócio. Também preza pelo timing, ou seja, é atenta às novidades e sempre põe os conteúdos para atrair mais usuários de acordo quando eles acontecem.

Pontos positivos

Boa distribuição de conteúdos, e organização de acordo com as temáticas vinculadas ao negócio.

Pontos negativos

Apesar de dar dicas sutis sobre pronúncia e gramática, poderiam abordar de maneira mais direta para as pessoas que realmente possuem dificuldades e curiosidades.

Yázigi

A empresa mostra muito seu institucional por meio das ações que promove, e isso é de extrema importância para humanizar a marca. Utilizam conteúdos tangenciais à empresa, porém que sejam vinculados à importância dos seus serviços. Seguem uma temática de dicas de pronúncias e expressões diferentes e tentam explicar aquelas frases que são mais difíceis de ser traduzidas ao pé da letra, mostrando inclusive de onde surgiram.

Pontos positivos

Possuem uma linha editorial única para expor dúvidas de pronúncias, e utilizam bem os recursos das ferramentas.

Pontos negativos

Apesar de ter um público cativo de seguidores, ainda existe um baixo número de interações nos posts, o que pode ser sanado com outra linguagem, ou até por ser uma linha editorial que já vem sendo usada há muito tempo.

Uptime

A empresa utiliza abas específicas para demonstrar os diferenciais dos seus serviços, tanto nos conteúdos quanto nas ações. Os conteúdos são atrativos e despertam a curiosidade dos usuários. Utilizam bem as datas comemorativas para pegar o timing do contexto dos meios online. O nível de interação é baixo relativo ao número de curtidas, mas pode ser sanado com assuntos mais pertinentes ao público-alvo. Quem sabe por meio de uma enquete.

Pontos positivos

Possuem linhas editoriais específicas, como listas que são divulgadas de tempos em tempos.

Pontos negativos

Poderiam focar em dicas mais especificas de pronúncias e de vocabulários para atrair os próprios alunos.

Conclusão (a ser concluída pelas marcas observadas)

Será que o fã/curtidor/usuário é remetido para uma sala de curso de línguas ao acessar a fan page, com um professor interagindo e trabalhando as diversas facetas do ensino das línguas – ou algo perto disso? Talvez o “Inglês na Ponta da Língua” seja uma boa inspiração relativa a isso.

Será que essas marcas começam o engajamento a partir de seus próprios alunos em cada unidade?

Será que a integração das mídias sociais é trabalhada em todos (ou na maioria) os pontos de contato com a(s) marca(s)?

Qual é a estratégia/objetivo/meta central de cada marca? Como essa estratégia está desmembrada em objetivos específicos e o que efetivamente está sendo feito para chegar a eles?

De acordo com o visto nas diferentes fan pages, a pergunta que insiste em sair é: o que é melhor: poucos fãs participativos e engajados OU muitos fãs/curtidores inativos e “submersos”? [Dr. Conteúdo]

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