O que é Marketing de Conteúdo

Hoje, se você não tem uma estratégia de conteúdo, não está fazendo marketing – ou não está fazendo marketing da maneira que a realidade pede.

Sem deixar de lado a parte offline do marketing, a realidade é de uma comunicação fortemente voltada para o mundo digital, portanto esforços devem acompanhar tal realidade, pois a facilidade de se gerar e distribuir conteúdo por esse meio é muito maior.

Não deve ser só texto e na internet

É natural que alguns associem diretamente o Marketing de Conteúdo ao texto e ao digital, mas não se encerra nisso. Claro que o maior conteúdo da internet é texto e a expressão Marketing de Conteúdo está mais ligada à internet, mas as estratégias de conteúdo devem envolver conteúdo multimídia (textos, imagens, vídeos, sons etc.) e multiplataforma (web + mobile) e devem estar integradas com os materiais impressos e físicos também.

A expressão “Marketing de Conteúdo” é mais inclusiva

O Marketing de Conteúdo é muito mais utilizado e difundido pelas empresas americanas – com toda razão por ser um mercado mais maduro –, muitas vezes lançando mão de uma estratégia global de marketing a partir do ambiente online, desembocando no offline – e não o contrário.

Apesar dos sinônimos encontrados no mercado, como branded content, advertainment, conteúdo de marca, conteúdo de marketing e outros, acredito que a expressão mais satisfatória e completa seja mesmo Marketing de Conteúdo, pois assim envolve (ou envolveria) o conteúdo de entretenimento, o informacional e o institucional – claro, todos em harmonia, na dose certa.

Vamos à definição

Bom, acima tivemos ideia do que se trata, mas, em definição própria, Marketing de Conteúdo é uma ciência que envolve o planejamento, a criação (e curadoria), a distribuição e a mensuração de conteúdos para satisfazer as necessidades de um público-alvo definido, atraindo-o, convertendo-o, fidelizando-o e engajando-o, com vistas, claro, à obtenção de receita e rentabilidade para o negócio.

Marketing de Conteúdo trabalha primeiro a aproximação, trazida pela relevância, para suscitar o interesse pelo produto/serviço, isto é, seu objetivo não é vender no ato ou empurrar, normalmente com interrupção e intrusão; é informar, educar, entregar valor, para então atrair a atenção e a lembrança no momento da necessidade de compra do cliente ou prospect.

Pequenas e grandes podem ficar em pé de igualdade

Dadas as suas discrepâncias de verbas e tecnologias, o Marketing de Conteúdo pode ser aplicado tanto por multinacionais quanto pela padaria do Seu Manuel, pois mesmo sem grande planejamento, pode-se começar por um blog, uma newsletter, por exemplo, e partir para um plano mais amplo. E tanto grandes como pequenas podem ter a mesma relevância, dependo do conteúdo que entregam.

O CGU – conteúdo gerado pelo usuário

Diferentemente do que muitos pensam e praticam, o Marketing de Conteúdo muitas vezes é mais forte por parte dos usuários, pois são eles que produzem o conteúdo que seus amigos, familiares – e até todo o público online – consultam para tomar uma decisão de compra. Cabe às empresas saberem lançar mão desse conteúdo gerado pelo usuário (CGU) e uni-lo ao seu próprio para ter mais resultados.

Fechando

Hoje, para tomar decisões de compra muitas pessoas preferem ler uma série de artigos e impressões que trazem informações contundentes sobre um produto – em vez de serem fisgadas por uma propaganda bonitinha e engraçada.

Em suma, o Marketing de Conteúdo cria confiança, uma relação mais forte e duradoura, cria experiências e lembranças, resultando em aproximação, empatia, engajamento e lealdade. [Dr. Conteúdo]

Acompanhe mais novidades pelo Twitter @DrConteudo, Facebook e Feed.

Compartilhe este conteúdo com seus amigos!