Com tablets e produção de conteúdo, os e-books ganham força no Brasil

Os leitores anseiam por mais opções. Empresas e editoras que atentarem para os e-books ganharão o consumidor/leitor e mais mercado. Veja!

Desoneração de impostos, softwares específicos para desenvolvimento de e-books e presença cada vez mais forte das empresas no mundo digital são fatores-chaves para o crescimento do mercado de e-books. Os leitores anseiam por mais opções. Veja!

Se no Brasil o mercado de e-books ainda engatinha, com chances de crescimento com a desoneração de impostos para a produção de tablets, nos Estados Unidos esse já é um mercado sólido; os livros digitais ou e-books lideram, pela primeira vez, o mercado editorial naquele país.

É a hora de empresas de todos os portes e editoras investirem com grande atenção nesse potencial. E-books e revistas digitais são bem consumidos por desktops e notebooks e, com a expansão dos tablets, o acesso só tende a aumentar.

Empresas podem produzir conteúdo de marca (branded content) e oferecer de preferência gratuitamente para o usuário final por meio desses e-books – uma boa maneira de atrair mais atenção para os negócios da empresa. Um parêntese é que não deve ser uma ferramenta de marketing ostensivo; é uma forma de as empresas mostrarem e compartilharem conhecimento, expertise, experiência.

Já as editoras brasileiras, que tanto resistiram com seus livros de papel, agora podem abraçar esse mercado e entrar de cabeça, contratando mão de obra especializada tanto no desenvolvimento (programação) dos e-books quanto na produção de conteúdo propriamente dita (textos, imagens e conteúdo multimídia em geral). [Confira aqui dicas básicas para editar um e-book.]

A grande diferença dos livros de papel é que nos digitais as pessoas podem interagir com imagens e sons. E se têm suas peculiaridades de leitura e leve algum tempo para uma adesão maior, há a vantagem de se ter vários títulos nos aparelhos móveis (e-readers), sem peso, sem grande volume.

O que dizem os leitores adultos

As crianças são fisgadas pela interatividade que os e-books oferecem, e os títulos infanto-juvenis são os em maior número por aqui. Mas os adultos baixam e leem e-books com mais frequência do que se imagina – e muitos pela tela espremida do celular mesmo.

Os tablets estão chamando atenção de um público muito amplo. Eu não vejo só a criança acessando esse livro ou lendo esse livro. Eu acho que os adultos que têm acesso aos tablets vão se interessar nos que estão sendo produzidos”, diz Isabel Lopes Coelho, editora de livros, em reportagem do Pequenas Empresas e Grandes Negócios.

A acadêmica de Relações Públicas Myla Connor (@Myla_Multimidia) afirma ler em média três livros digitais por mês. “Leio pelo celular, mas é desconfortável; pelo computador é melhor. Se eu tivesse um tablet, leria muito mais”. Para Myla, o acesso aos e-books se deve muito à gratuidade, mas considera comprá-los se a interessar muito e frisa que devem ter um preço mais convidativo que o dos impressos.

Plínio Medeiros (@PlinioMKT) lê em média um e-book inteiro por mês e diz ler também livros impressos com boa frequência. “Eu leio e-books entre as tarefas do trabalho, em horário de almoço ou em casa pra matar o tempo”, completa o coordenador de Mídias Sociais.

Camila Carrano, que trabalha com conteúdo e mídias sociais, diz que lê por volta de quatro e-books por mês. “Mas leio mais livros de papel, porque sou pobre. Eu preferiria um e-reader para ler no banheiro”, se diverte @camilajoaquina.

Pelo que se percebe, os e-books já tem considerável adesão; basta haver mais oportunidades para que cresçam e, assim como nos Estados Unidos, liderem o mercado editorial brasileiro – coisa que acredito que ainda leve bastante tempo. O começo e a hora de entrar no jogo é agora. [Dr. Conteúdo]

Fontes das imagens: 1 e 2.

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Newton Alexandria
Quem escreve:

Oi! Eu sou o Newton Alexandria. Uni minha formação em Marketing e a experiência com Comunicação e escrita e fundei a Dr. Conteúdo. Hoje, escrevo minha vida e outras histórias... Gosto de gente, de cachorros, de viagens e de uma boa MPB. Fique à vontade para me escrever: new@drconteudo.com.br.
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